Água no ouvido na natação: como evitar

Antes de mais nada, é crucial compreender os desafios que a água no ouvido pode apresentar durante a prática da natação. A exposição inadequada a esse ambiente aquático pode resultar em desconforto, infecções e danos auditivos.

Neste texto detalhado, serão explorados os principais problemas decorrentes dessa situação, os cuidados específicos para diferentes faixas etárias, as condições ideais da piscina para minimizar riscos, as diferenças entre nadar na piscina e no mar e as orientações sobre o que fazer caso a água no ouvido persista após o treino.

Confira todos os cuidados para evitar problemas causados por água no ouvido nas aulas de natação.

 

Quem deve se preocupar mais com água no ouvido na natação

Ao abordar a preocupação com a água no ouvido na natação, é essencial considerar que alguns grupos têm uma sensibilidade maior a esse problema.

Dentre esses grupos, se destacam as pessoas com histórico recorrente de infecções auditivas, condições médicas específicas que afetam os ouvidos e aquelas com predisposição genética a problemas auriculares.

Além disso, indivíduos que praticam natação profissionalmente ou de maneira intensiva podem estar mais suscetíveis devido à frequência e intensidade das atividades aquáticas.

Para esses grupos, a atenção aos cuidados preventivos e a prontidão para buscar orientação profissional são ainda mais cruciais.

 

Principais problemas sem cuidados adequados

Antecipadamente, é crucial estar ciente dos riscos associados à permanência prolongada de água no ouvido.

A otite externa, conhecida como “ouvido de nadador”, é um dos problemas mais recorrentes. Caracterizada por dor intensa e inflamação, essa condição pode ser evitada com medidas preventivas simples.

O acúmulo de água também pode propiciar o desenvolvimento de infecções, prejudicando a audição e gerando desconforto persistente.

Por isso é extremamente importante pensar nisso e estar atento a esse problema, evitando problemas e desconfortos causados pela água no ouvido após as aulas de natação.

 

Cuidados específicos por faixa etária

Bebês: O início da jornada aquática

1. Protetores auriculares: verifique se o bebê utiliza protetores auriculares específicos para a idade.
2. Secagem adequada: após cada sessão de natação, se certifique de que o ouvido esteja completamente seco. Faça isso com ajuda de uma toalha fina e delicada, ou algodão, mas com o cuidado de não atingir profundamente o ouvido do bebê. A limpeza tem de ser superficial.

Crianças: a fase da exploração aquática

1. Inclinação da cabeça: ensine as crianças a inclinarem a cabeça para os lados após a natação.
2. Ênfase na secagem: oriente-as sobre a importância de secar bem os ouvidos, evitando problemas futuros.
3. Protetores auriculares: considere, também, esses acessórios, mesmo que eles possam ser um pouco desconfortáveis.

Adultos: conscientização e medidas preventivas

1. Evitar uso excessivo de cotonetes: evite o uso excessivo de cotonetes, pois podem empurrar a água para o ouvido interno.
2. Toucas de natação: utilize toucas de natação, de preferência, de silicone, para prevenir a entrada de água.
3. Procedimento pós-natação: ao término da prática, incline a cabeça e sacuda levemente para facilitar a remoção da água. Pode parecer besteira, mas isso ajuda bastante a evitar o acúmulo de água no ouvido após os treinos de natação.

Idosos: cuidados especiais para a maturidade

1. Protetores auriculares sob medida: considere o uso de protetores auriculares sob medida, devido a mudanças naturais no canal auditivo.
2. Consulta regular: consulte regularmente um especialista em saúde auricular para prevenir complicações.

Condições ideais da piscina para minimizar problemas causados pela água no ouvido nas aulas de natação

Em primeiro lugar, a manutenção adequada da piscina é primordial. A água deve ser tratada com produtos específicos para prevenir o crescimento de micro-organismos prejudiciais.

Garantir a higiene da água é um passo vital para minimizar os riscos de infecções auriculares. Além disso, a temperatura e a qualidade da água desempenham papéis cruciais na prevenção de problemas auditivos.

Para bebês, é recomendado que a temperatura fique na casa de 31, 32 graus célsius. Crianças e adolescentes, cerca de 29, 30 graus resolvem. Adultos, até 28 estão em uma zona de conforto.

 

Diferenças entre piscina e mar: cuidados distintos

Ainda mais, é essencial considerar que nadar no mar apresenta desafios diferentes em relação à água da piscina.

A água salgada pode ressecar os ouvidos, tornando o uso de protetores auriculares ainda mais crucial. Enquanto, na piscina, a atenção se volta para a limpeza adequada da água, no mar, a proteção contra a salinidade é crucial.

A escolha do local de natação impacta diretamente os cuidados necessários para preservar a saúde auditiva. Até porque, claro, não é possível controlar a água do mar.

 

Pós-treino: percepção de água no ouvido

Frequentemente, mesmo com todos os cuidados, é possível sentir a presença de água no ouvido após o treino de natação. Inclinar a cabeça para o lado afetado e pular suavemente para auxiliar na drenagem natural é uma dica.

Caso persista, consultar um especialista em saúde auricular é a atitude mais recomendada. A prontidão em buscar orientação profissional é crucial para evitar complicações a longo prazo.

 

Água no ouvido na natação: a importância dos cuidados adequados

Em resumo, prevenir a água no ouvido na natação requer uma abordagem consciente e específica para cada faixa etária.

A adoção de medidas simples, aliada à compreensão das condições ideais da piscina e do mar, contribuirá significativamente para uma prática segura e livre de desconfortos auditivos.

Em conclusão, a saúde auricular é parte integrante da experiência na natação, e cuidados adequados são fundamentais para desfrutar desse esporte plenamente.

 

A MGB pensa nisso e vai te ajudar!

A Metodologia Gustavo Borges tem como objetivo auxiliar academias e escolas de natação a promover a saúde e um processo pedagógico de excelência.

Portanto, com uma abordagem inovadora, a metodologia oferece aulas lúdicas, recursos educativos e suporte técnico, tornando a natação uma atividade prazerosa e estimulante para bebês, crianças e adultos.

Dessa maneira, ao adotar a Metodologia Gustavo Borges, as instituições garantem um ambiente seguro, motivador e de qualidade.

Em outras palavras: natação é a nossa vida e queremos transmitir isso da melhor maneira possível para você e para a sua família.

Leia também: Atividades para bebês de 1 ano: por que escolher a natação
Leia também: Como a natação ajuda a combater a asma
Conheça o Instagram da MGB: @metodologiagb

Mas, afinal, como escolher uma escola de natação? Veja algumas dicas abaixo!

• Estrutura: visite a escola e conheça as piscinas, os vestiários e o ambiente deste espaço. Dessa forma, você se sentirá mais confortável para tomar uma decisão assertiva.
• Piscina: analise o número de piscinas no local. Verifique tamanhos e a organização das aulas em cada área. Você também pode perguntar sobre o tratamento da água.
• Segurança: observe se o espaço tem barras de apoio nas piscinas. Verifique se a profundidade das piscinas está adequada à altura das crianças. É importante observar também se existem câmeras de segurança e visibilidade completa dos espaços de aprendizagem. Na hora de analisar as aulas, confira se o instrutor está supervisionando os alunos.
• Equipamentos: questione quais são os equipamentos utilizados durante as aulas. Essa etapa é essencial. Ou seja, é possível compreender se são executados exercícios lúdicos ou se o conteúdo segue o formato tradicional.
• Metodologia: portanto, dê preferência para lugares que utilizam metodologias diferenciadas, como a Metodologia Gustavo Borges.

Nesse sentido, quer conhecer mais sobre como ela funciona, as vantagens de aprender como praticar natação com profissionais capacitados e uma metodologia de excelência?

Então, aperte o play, veja e confira: