Autonomia da criança na natação: 7 passos para ela atingir isso
Autonomia da criança na natação é algo que todo mundo busca. Afinal de contas, no fundo, esse é um dos motivos pelos quais ela está ali.
Evidentemente, existe a possibilidade de aprender uma modalidade esportiva, a manutenção da saúde, a socialização e todos os demais benefícios. Mas fazer com que ela esteja à vontade no ambiente aquático também é essencial.
E se trata, claro, daquele famoso processo do “ganha-ganha”.
As crianças desenvolvem essa habilidade e o gosto pelo esporte, além de ficarem aptas a se salvar em uma situação de risco de afogamento.
Os pais ficam satisfeitos com a evolução dos filhos. Afinal, é o que todos buscam, em todas as esferas.
Nos professores, então, bate aquela sensação de dever cumprido, de terem conseguido transmitir para os pequenos os ensinamentos e a parte pedagógica, além de manter a criança interessada na natação.
Mas quais são as habilidades necessárias para que a criança consiga desenvolver essa autonomia?
Dê uma olhada nos sete passos a seguir:
1. Poder de escolha
Desde cedo, elas vão aprender sobre o poder da escolha. O poder no sentido de conseguirem fazer isso e do quanto isso é importante.
Além disso, vão definir a personalidade, as preferências, os gostos, as vontades e alguns caminhos. Dessa maneira, se começa a construir a base da autonomia da criança.
2. Capacidade de lidar com a frustração
Por mais contraditório que isso possa soar, no primeiro momento, a frustração é fundamental para que a criança se torne um adulto feliz, não alguém constantemente satisfeito.
O pano de fundo desse aprendizado vai na linha de se dar valor às coisas, quando não se consegue tê-las. De aprender a lutar e a dar a volta por cima em busca de uma segunda chance ou o aprendizado. Portanto, se trata de um valor igualmente essencial.
3. Autoconhecimento
À medida em que os pequenos se conhecem mais, eles reconhecem as próprias limitações e as qualidades. Isso ajuda a criança a distinguir o que é e o que não é capaz de realizar, se transformando em uma chave para o aprimoramento próprio e da boa saúde emocional.
Consequentemente, aparece outro benefício, que é a autoconfiança.
4. Comunicação
Bom, como já diz o ditado: “Quem não se comunica, se estrumbica”. Bebês já conseguem se comunicar, pelo choro, mas é com a ajuda dos professores que podem aprender a se expressar de outras maneiras.
Inclusive dentro da água. Principalmente, até, dentro da água, porque se trata de um ambiente no qual eles adquirem uma certa liberdade, além de carregarem a memória afetiva do ventre da mãe.
5. Coordenação motora
Já ouviu falar em coordenação motora fina e grossa? Desenhar e comer usando uma colher são coisas que acontecem graças à coordenação motora fina. À grossa, cabe o papel de mostrar para a criança como se pula, anda, corre…
Desenvolver ambas, então, é sinônimo de evolução e independência para o ser humano.
6. Coragem
Ter medo é natural. E sadio. No entanto, a coragem para superá-lo é essencial para que a criança aceite desafios, aprenda coisas novas e defenda aquilo que quer.
Em síntese, ela vai se sentir mais livre e capaz de realizar cada vez mais e mais. E, assim, evoluir, claro.
7. Persistência
É a chave de todo o aprendizado. Afinal, é só tentando (e errando e acertando, e errando e acertando, e errando e acertando…) que se aprende!
Portanto, quanto antes os pequenos entenderem esse mecanismo, melhor. E, claro, assim se caminha em busca dessa autonomia da criança na natação.
Autonomia da criança na natação tem outros aspectos
Aliás, depois de dito tudo isso, fica mais uma pergunta:
Quando devemos estimular a autonomia da criança na natação?
Os passos listados anteriormente, claro, valem não apenas para os momentos dentro da água, mas para tudo. Em casa, na escola, com os amigos, com a família.
O estímulo da autonomia deve começar desde muito cedo. Quanto antes a criança aprender a solucionar os desafios que a cercam, melhor. Além de ser algo que colabora no desenvolvimento da cidadania, a autonomia da criança gera uma série de benefícios que vão além da função social, pois têm uma amplitude muito grande.
A capacidade de pensar por conta própria e de tomar decisões, de realizar atividades do dia a dia e de ser independente fisicamente são alguns deles, porque são benefícios ligados ao desenvolvimento da autonomia.
Por isso, por que não citar como outros benefícios o seguinte:
- Desenvolvimento cognitivo acelerado.
- Habilidade social.
- Psicomotricidade.
- Inteligência emocional.
- Autoconfiança.
- Elevação da autoestima.
Tudo isso, portanto, colabora para um crescimento saudável e cada vez mais eficiente da criança.
Como dá para ajudar nessa autonomia da criança na natação?
Inegavelmente, existem maneiras, claro. E dê só uma olhada nesta.
Antigamente, se dizia que quem sabia amarrar o tênis, sabia ler. Essa relação está diretamente ligada à autonomia, na qual a criança, a partir daquela ação, apresenta características como a de tomar decisões ou de agir diante de uma situação problemática, aceitando melhor, assim, os desafios.
Transferindo para o contexto das aulas de natação, se pode relacionar o fato do nadar com o de saber colocar a touca sozinho. E, dessa maneira, devemos incentivar os alunos a terem também esse tipo de autonomia, por mais “simples” que ela pareça.
Portanto, para construir e agir de forma autônoma, a criança precisa conhecer os próprios gostos ou as próprias preferências, dominar habilidades e testar os limites. Acertar e errar ao realizar pequenas tarefas, sempre levando em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem convive.
Ter autonomia significa ter vontade própria e ser competente para atuar no mundo em que vive. Em outras palavras, na piscina, a criança conquista:
- A adaptação ao meio aquático.
- O controle respiratório.
- A aprendizagem do nadar.
- A formação do pensamento simbólico.
- A transformação para um ser humano sociável.
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Vamos praticar a autonomia da criança na natação?
E em casa?
Na escola?
Com os amiguinhos?
Com a família?
Em tudo aquilo que pode representar um avanço no desenvolvimento dela, sempre respeitando os demais e, evidentemente, mantendo a segurança?
Mas e você? Em resumo, tem estimulado a autonomia dos nossos peixinhos?
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