Fundamentos da natação: quais são os principais? Como aprender?



A natação é considerada uma das atividades físicas mais antigas, até mesmo por estar diretamente ligada à sobrevivência. Contudo, apenas na primeira metade do século 19 que a modalidade começou a progredir como esporte.

Naquela época, começaram a se estabelecer as regras e os fundamentos da natação para que, a partir disso, fosse possível organizar as primeiras competições oficiais. Atualmente, as principais são os Jogos Olímpicos e o Mundial de Esportes Aquáticos.

Apesar da importância histórica, conhecer quais são os fundamentos do nado livre ou de outros estilos não é relevante apenas para quem quer competir. Pelo contrário, é uma atividade procurada por diferentes motivos: diversão, segurança, terapia, profilaxia (prevenção de doenças) ou, até mesmo, competição.

Além disso, é um dos únicos esportes reconhecidos pela flexibilidade e inclusão, uma vez que pode ser praticado desde 6 meses até a terceira idade. Ademais, oferece diferentes benefícios, como a sensação de bem-estar em todas as fases da vida.

Quer conhecer mais sobre os principais fundamentos da natação, os diferentes estilos de nado e como aprender a nadar? Continue a leitura!

Quais são os principais fundamentos da natação?

Uma boa metodologia de natação tem um papel de suma importância no processo pedagógico de ensino. Além de ser fundamental nas orientações, no planejamento e na sistematização desse método.

Isso porque o processo de ensino e aprendizagem precisa de uma direção pedagógica consciente entre educadores e alunos. 

Nesse sentido, os fundamentos da natação aparecem não apenas como um conjunto de regras, mas indicações de como realizar a atividade de maneira a tirar maior proveito dos exercícios.

Como pilares básicos da natação, há quatro competências essenciais que um aluno precisa dominar antes de ir para as próximas etapas da aula. Então, antes de aprender como nadar crawl ou costas, por exemplo, é necessário estar bem adaptado dentro desses aspectos:

  • Respiração.
  • Flutuação.
  • Propulsão.
  • Imersão.

Respiração

O primeiro ponto ao qual um aluno deve se atentar ao começar a fazer natação é o desenvolvimento da respiração geral. É um pilar básico para adaptação ao meio líquido. 

Afinal, a respiração na piscina, obviamente, é diferente daquela com a qual estamos acostumados fora dela. Como Reinaldo Arcaro Júnior, integrante do time de Marketing da Metodologia Gustavo Borges, formado em Educação Física e técnico de natação, fala neste conteúdo:

“No meio terrestre, inspiramos pelo nariz e expiramos pela boca. No caso da natação, a inspiração acontece pela boca (maior amplitude para absorção de oxigênio de forma rápida) e se expira pelo nariz. Além de realizarmos a troca dos gases, quando ‘soltamos’ ar pelo nariz dentro d’água também impedimos que a água entre nas vias aéreas, pelo bloqueio da ação”.

Imersão

Muitas pessoas acabam confundindo imersão com emersão. O primeiro é quando você vai em direção ao fundo da piscina, enquanto o segundo é o processo no sentido contrário, quando se volta para a superfície.

Em sequência à respiração, essa é uma das habilidades mais importantes para que os alunos se adaptem ao meio aquático e, principalmente, percam o medo das piscinas.

Indicação de leitura: Como perder o medo de entrar na água com a natação

Flutuação

Com a flutuação, o aluno desenvolve a autonomia para realizar a sustentação ventral e dorsal. Esse é um dos primeiros pontos ensinados e, por isso, considerado um dos pilares da natação, pois corresponde a uma questão básica de segurança.

A partir do momento em que você consegue flutuar e se manter em equilíbrio na água, sem o uso de instrumentos (como macarrão, prancha ou halter), vai se adaptando cada vez melhor ao meio.

Propulsão

Pode-se definir a propulsão na natação como a capacidade que um corpo tem de se locomover dentro d’água com os próprios recursos, pela ação conjunta dos braços e das pernas. Ela é essencial para a execução dos diferentes tipos de nados.

Nesse sentido, também vale falar sobre a importância de braçadas e pernadas no auxílio da adaptação e aprendizagem dos diferentes estilos.

De modo geral, o batimento de pernas atua em movimentos alternados (ascendente e descendente), no sentido vertical. No movimento descendente, o joelho se flexiona naturalmente devido à pressão exercida pela água na perna, sendo esta fase a ação propulsora com a extensão total dos membros inferiores.

Já a ação dos braços também pode ser dividida em duas:

  • Aérea: não possui ação direta na propulsão, uma vez que o movimento correto determina a posição satisfatória do corpo e a eficácia da puxada aquática.
  • Aquática: é a fase propulsiva da braçada e se subdivide em apoio, puxada e empurrada.

Mas esses já são aspectos mais técnicos que devem ser avaliados e acompanhados por um profissional. Assim, é possível assegurar que todos os movimentos estão sendo feitos da maneira mais adequada.

Agora que você já conhece quais são os principais fundamentos da natação, é o momento de passar para a fase seguinte, ou seja, a iniciação nos diferentes tipos de nado. 

Características da natação: estilos de nado

Normalmente, apenas quando os fundamentos da natação estão bem consolidados que os alunos passam para a fase de iniciação, ou seja, aprendem na prática as regras e características específicas de cada estilo.

Os diferentes tipos de nado são definidos de acordo com o posicionamento do corpo na água, a movimentação dos membros superiores e inferiores, a respiração e a coordenação ou sincronização de cada estilo. 

São eles:

  • Crawl: o nadador fica com o tórax para baixo e o movimento consiste na movimentação alternada entre direita e esquerda, rapidamente. Isso tanto para os braços quanto para as pernas. 
  • Costas: como o nome sugere, o nadador fica de costas para a piscina, com a barriga para cima. As características de movimentação das pernas e braços são semelhantes ao crawl, porém, com adaptações para mais efetividade no nado de costas. Diferente dos demais, a cabeça fica para fora da água, facilitando a respiração.
  • Borboleta: é visto, por muitos, como um dos mais difíceis, pois a prática exige muito do corpo, principalmente dos braços. Já o movimento das pernas é feito em ondulações.
  • Peito: é considerado um dos estilos mais lentos, exigindo muita coordenação e técnica do nadador. O movimento das pernas e braços garante mais propulsão, mas isso pode, inclusive, provocar lesões quando não é feito com cuidado.

Quer conhecer mais sobre dicas e características da natação sobre cada um dos estilos? Veja esses vídeos:

Para além dos fundamentos da natação

O acompanhamento e monitoramento da evolução por um profissional qualificado é essencial para garantir a segurança e a boa execução de todos os movimentos e o desenvolvimento nas práticas de adaptação na piscina.

Exatamente por isso, é importante encontrar um lugar, seja academia ou escola de natação, que tenha uma metodologia que respeite e trabalhe com cada aluno de acordo com as necessidades e limitações.

A MGB, por exemplo, possui uma metodologia bem estruturada de natação, na qual os alunos são divididos por níveis de acordo com a idade e a habilidade aquática. Tudo isso porque o compromisso da Metodologia Gustavo Borges vai além de um método de ensino para o esporte. 

Quer conhecer mais sobre como funciona, as vantagens de aplicar os fundamentos da natação com profissionais capacitados e uma metodologia de excelência?

Aperte o play, veja e confira:



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